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Deputada Rogéria Santos propõe a inclusão de testes genéticos de predisposição ao câncer no SUS

Foto do escritor: Verdinho NotíciasVerdinho Notícias



A deputada federal Rogéria Santos (Republicanos-BA) sugeriu ao Poder Executivo, por meio do Ministério da Saúde, a inclusão da proposta nº 2449/2024, que visa inserir testes genéticos de predisposição ao câncer no Sistema Único de Saúde (SUS). A medida tem como objetivo tornar o diagnóstico precoce mais acessível à população, especialmente àqueles que não têm condições de arcar com os custos elevados desses exames.

Em sua proposta, a deputada destaca a crescente incidência de câncer no Brasil e a importância do diagnóstico precoce para salvar vidas. Dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA) revelam que, em 2023, o Brasil registrou mais de 600 mil novos casos da doença, com uma estimativa de mais de 200 mil óbitos no mesmo ano. Além disso, o câncer é uma das principais causas de morte no país, tornando essencial a adoção de políticas públicas eficazes para o combate e a prevenção dessa enfermidade.

Os testes genéticos de predisposição ao câncer são fundamentais, pois podem identificar alterações genéticas que aumentam o risco de uma pessoa desenvolver tipos específicos de câncer, como os de mama, ovário, cólon e próstata. Estudos apontam que a detecção precoce, aliada a intervenções preventivas, pode reduzir significativamente o número de mortes e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

"A inclusão desses testes no SUS é uma medida que visa democratizar o acesso ao diagnóstico, permitindo que mais pessoas possam se beneficiar do conhecimento sobre sua predisposição genética e, consequentemente, tomar decisões informadas sobre prevenção e monitoramento da saúde", reforçou a parlamentar.

A proposta tem o potencial de transformar o cenário atual da saúde no Brasil, oferecendo uma ferramenta essencial para a prevenção e o tratamento precoce do câncer, uma das doenças mais devastadoras do país. Contudo, a iniciativa ainda depende de um processo de avaliação pelo Ministério da Saúde e pelo Governo Federal, mas a sugestão é um passo importante em direção a uma saúde mais inclusiva e eficaz no Brasil.

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